
A Lei Eterna
A lei de Deus é a transcrição prática de Seu caráter. Nela encontramos os princípios do amor a Deus e ao próximo.
Nessa página estão disponíveis as leis, estatutos e juízos do Eterno, presentes nos 10 mandamentos à luz da Bíblia e espírito de profecia.
A lei completa
A lei de Jeová, que remonta à criação, compreendia os dois grandes princípios: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento e com todas as tuas forças. Este é o primeiro mandamento. E o segundo é semelhante, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há nenhum outro mandamento maior do que estes..” Esses dois grandes princípios abrangem os primeiros quatro mandamentos, mostrando o dever do homem para com Deus, e os seis últimos, mostrando o dever do homem para com seu semelhante. Os princípios foram mais explicitamente declarados ao homem após a queda, e fraseados para atender ao caso das inteligências caídas. Isso foi necessário em conseqüência da mente dos homens ser cegada pela transgressão.
Deus graciosamente pronunciou sua lei e a escreveu com seu próprio dedo na pedra, fazendo uma aliança solene com seu povo no Sinai. Deus os reconheceu como seu tesouro peculiar acima de todos os povos na Terra. Cristo, que foi diante de Moisés no deserto, tornou os princípios de moralidade e religião mais claros através preceitos detalhados, especificando o dever do homem para com Deus e seus semelhantes, com o propósito de proteger a vida e guardar a sagrada lei de Deus, para que não fosse totalmente esquecida no meio de um mundo apóstata. [...]
Qual é a vontade do Pai? Que guardemos seus mandamentos. Cristo, para fazer cumprir a vontade de seu Pai, tornou-se o autor dos estatutos e preceitos dados por meio de Moisés ao povo de Deus. Cristãos que exaltam a Cristo, mas se arrumam contra a lei que governa a igreja judaica, arrumam Cristo contra Cristo.
Ellen White, Review and Herald, 6 de Maio, 1875
Os estatutos estão validos?
Jesus disse: "não vim revogar a lei mas cumprir" (Mt 5.17), pois Sua lei e mandamento de governo é “santo, justo e bom” (Rm 7.12).
Os estatutos e juízos especificando o dever do homem para com seus semelhantes estavam cheios de instruções importantes, definindo e simplificando os princípios da lei moral, com o propósito de aumentar o conhecimento religioso e de preservar o povo escolhido de Deus distinto e separado das nações idólatras.
Os estatutos relativos ao casamento, herança e justiça estrita no trato mútuo eram peculiares e contrários aos costumes e maneiras de outras nações, e foram designados por Deus para manter seu povo separado de outras nações. A necessidade disso para preservar o povo de Deus de se tornar como as nações que não tinham o amor e temor de Deus é a mesma nesta era corrupta, quando a transgressão da lei de Deus prevalece e a idolatria existe em uma extensão terrível. Se o antigo Israel precisava de tal segurança, precisamos dela ainda mais, para evitar que sejamos totalmente confundidos com os transgressores da lei de Deus. O coração dos homens é tão inclinado a se afastar de Deus que há necessidade de restrição e disciplina. [...]
Cristo deu a Moisés preceitos religiosos que deveriam governar a vida cotidiana. Esses estatutos foram dados explicitamente para guardar os dez mandamentos. Eles não eram tipos como sombras que haviam de passar com a morte de Cristo. Eles deviam ser obrigatórios para o homem em todas as épocas enquanto o tempo durasse. Esses mandatos foram executados pelo poder da lei moral, e eles explicaram aquela lei de forma clara e definitiva.
Ellen White, Review and Herald, 6 de Maio, 1875