- Alexandre
- 22 de nov. de 2020
- 5 min de leitura
Atualizado: 5 de jul. de 2022
Em 22-11-2020, em sonhos eu via muitas pessoas confusas, elas desciam e subiam as escadas de um edifício na minha frente. Estavam atemorizadas e não tinham paz, seus rostos refletiam grande angústia e desorientação, era visto em seus olhos. Havia grande tumulto e as pessoas não conseguiam encontrar um local seguro, aquela grande planície de uma grande cidade, era tomada por todo tipo de violência.
Enquanto me perguntava como fazer para ajudar, o panorama mudou. Eu me vi parada em uma pequena montanha, com muitas árvores, entre as árvores avistava a distância um terreno amplo com uma erva bonita. Enquanto observava aquele panorama muito relaxante, avistei uns animais grandes que cruzavam pelo terreno, iam em fila, umas girafas enormes, alguns elefantes, alguns ursos e assim via o desfile de toda classe de animais que meus olhos conheciam e muitos que meus olhos não reconheceram. Grandes, médios e pequenos. Alguns que se arrastavam, outros voavam. Enquanto observava, fascinada, este desfile lindo de animais, eu disse: “Oh Senhor, esta deve ser uma representação do momento antes do dilúvio, se é assim, deve haver em algum lugar um enorme barco”. Eu caminhei então energicamente, montanha abaixo para me aproximar o máximo possível daquele desfile maravilhoso de animais. Vi que estes animais, nada os desconcentrava do seu caminhar, eu os vi decididos a seguir em fila um atrás do outro e não saiam dela. A fila era muito comprida, não podia ver o final, mas enquanto prosseguia deleitando-me, vendo estes maravilhosos animais, vi anjos ao lado do caminho por onde estes passavam, e por um momento ao observar, vi que atrás deles também haviam anjos.
Logo a cena mudou, pude ver um belo barco, imenso de três andares e de madeira muito forte, vi ali o que imaginei. Eu dizia: “Tem que haver um barco, tem que haver”. Naquele momento vi um homem esforçado na construção e várias pessoas que pude distinguir que eram Noé e sua família, vi exatamente oito pessoas que estavam ali em cima de um lugar trabalhando, porém também havia outros que estavam ali ajudando. Eu vi quando estes começaram a acomodar a cada casal de animais, por grupos de animais em seu lugar, já quando chegou este momento eu vi somente oito pessoas, e os demais que vi ajudando anteriormente já não estavam no panorama.
Vi também um grupo de pessoas escarnecedoras, agitadas e grossas, zombando e difamando estas oito pessoas que com afinco trabalhavam, porém eles permaneciam concentrados em seu trabalho, eles fechavam seus ouvidos e seus olhos a todo este escárnio que esta gente lhe fazia. Nesse momento me foi dito: “Os animais se deixaram guiar pelos anjos e estes não raciocinam, mas os que raciocinam sobre a causa e o efeito, não querem se deixar guiar. Insensatos, faltos de entendimento, rápidos para discernir o mau que não se aproveita e o bom, o tomam como não entendível em sua opinião, mas o que pesa os espíritos não pode ser enganado”.
Foi-me permitido outra vez observar aquela grande multidão aglomerada próxima ao grande barco, estavam encorajados, agressivos, ouvi que vociferavam palavras cruéis, terrivelmente maléficas, sua crueldade não tinha limites em suas palavras, porém via que estas oito pessoas, muito concentradas em seu árduo labor. Foi-me dito: “Eles reconhecem que não podem dar-se a oportunidade de vacilar diante da pressão, eles sabem que vacilar agora seria perder a proteção do Eterno, os cheios de valentia creem estarem corretos e atraem sem piedade mais mal a eles mesmos, mas o que está confiante na rocha não resvalará jamais, pois eles são os entendidos”. Assim os vi terminar seu grande labor e a grande multidão ainda agressiva estava também surpreendida, os atos falavam por si, enquanto eles eram agressivos, estas oito pessoas eram passivas, não defendiam sua honra porque o único que eles defendiam com seu testemunho era a honra de Deus. Escutei um deles gritar: “Tu és mais velho, é um mentiroso enganador, fizeste muitos perderem o tempo e agora até a nós, tendo que suportar sua loucura diante de nós”. Vi que todo trabalho terminou dentro da enorme embarcação, a porta foi fechada, na parte de fora, por uma mão que não era humana. Estes, os de fora, seguiam zombando e entre eles parecia como se estivessem vendo Sodoma e Gomorra. Então me foi dito: “Sua sorte foi lançada e não conseguiram nem ver, não perceberam que sua última oportunidade foi usada para maltratar e ridicularizar o servo de Deus, é triste, mas não há mais nada o que fazer”.
Passaram-se sete dias e sete noites, eles cada dia iam se encorajando mais e mais, o silêncio e a calma os fazia se sentirem cada vez mais seguros em seus pensamentos. Eu vi anjos excelsos que guardavam a embarcação, pois a agressividade fora dela era atroz. Nestes sete dias a graça de Deus havia acabado para sempre, para aquela multidão, e não percebiam, nem tinham a mínima idéia que seu fim estava em suas costas. Assim chegou sua hora e seu encorajamento, suas risadas, sua desconsideração e sua grande iniquidade começaram a receber sua retribuição. Não houve escapatória por mais que rogassem, ouvi a alguns clamarem a Deus e reconhecê-lo como o único Deus, mas já era demasiado tarde. Sua concupiscência, sua altivez de espírito, o defender aferrado do seu eu enaltecido que somente ia pela vida cuidando do que diziam, pondo de lado um Está Escrito, pondo de lado a dignidade de Deus, para guardar sua própria dignidade. Não raciocinaram entre o santo e o profano e tomaram conselhos humanos, adivinhando entre eles a conveniência da verdade segundo os seus critérios. Encorajados, maldiziam ao Deus do céu e agora diante de uma calamidade de tão grande magnitude, a mãe não pensava na filha e nem a filha pensava na mãe, o pai perdeu o seu sentido protetor e não houve quem fosse a mão forte por ninguém quando as águas chegaram ao pescoço e seus pés já não tocavam a terra seca. Uma multidão, uma geração que acreditava ser grande e poderosa, que se exaltavam entre eles e se faziam reis e rainhas, não lhes faltava nada e adivinhavam entre si o que logo viria. Seus ditos prevaleciam acima da Lei de Deus até o dia em que as águas afogaram suas vidas e se desfez sobre a face da terra as obras das suas mãos perseverantemente malignas por um tempo. Mas agora, me foi deixado saber, não será diferente, mas não com água e sim com fogo e enxofre, porque o mundo hoje, me foi deixado saber, não é menos perverso do que aquele que pratica as mesmas abominações do passado. Chegou ao topo da iniquidade, o inimigo do Eterno, instigador e originador da maldade não desistiu de destruir todo aquele que o Criador criou para a benção do ser humano neste mundo. Destrói a vegetação, a terra, os animais e tudo com o fim da extinção humana, mas só lhe será conferido extermínio até certo ponto, não pode fazer nada que não lhe seja permitido, pois Aquele que reina sobre todo o universo e até neste mundo, é Cristo Jesus por direito de criação e redenção, louvado seja Cristo Jesus por isto.
Foi-me deixado saber este texto: 1 Reis 19. Amados, o Eterno quer que saibamos que não devemos ter Jezabel enquanto nos mantivermos firmados na rocha, a saber, em Cristo Jesus. Jezabel não terá poder sobre Elias, porque não o teve e nem terá, porque nos verdadeiros Elias não devem haver suficiência própria, mas se houver, nos dias modernos, desejarão morrer como o Elias do passado. Vivamos vidas fiéis e leais ao príncipe Emanuel, concentremos em cumprir Sua vontade, deixemos de escutar e ver a Jezabel e seus eunucos que instigados pelo maligno somente desejam nos despistar de um “Assim diz Jeová”. Desposemos nosso eu que cria a suficiência própria, o critério próprio, a exaltação própria, o coração orgulhoso e a mente encorajada que nos separa de Cristo Jesus e clamemos, “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Queira Deus que assim seja, é meu rogo e oração.
Que a paz de Deus seja com todos vocês. Amém!

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