- Editor
- 14 de mar. de 2019
- 4 min de leitura
Atualizado: 10 de jun. de 2022
Testemunho: 14-03-2019
Amados, 14-03-2019. Em sonhos, vi que eu estava nas proximidades de uma rua muito larga, eu via como muitos irmãos adventistas transitavam por ela e esta chegava em uma montanha, e eles começaram a subir em seus carros. Quanto mais eles subiam mais inclinada ficava a rua, e esta era de terra.
As instruções eram: "Avança a pleno vapor, sem soltar o acelerador, e assim poderás alcançar o topo." Eu observei como muitos subiam, e quase começando, alguns e outros no meio do caminho, ignoraram as instruções e caíram incontrolavelmente no precipício. Um por um eu os vi subir e vez após vez as mesmas instruções foram repetidas sem nenhum resultado. Mais tarde eu vi uma irmã, ela entrou em seu pequeno veículo e disse: “Por favor, venha comigo”. Foi me permitido ir com ela e nós começamos a marcha. Eu senti em meu ser o desafio da grande subida e comecei a ver o temor dela, eu a encorajei a continuar e não tirar o pé do acelerador, esta chorando dizia: “Não posso mais, eu tenho que parar, frear”. Eu lhe disse: “Não faça isso, senão perecerá”. Eu coloquei minha mão na sua perna do acelerador e pressionei, e o carro acelerou mais, e com a marcha com grande dificuldade, mas em um ritmo contínuo, chegamos ao topo. Ali nos foi ordenado a deixar o veículo e quando eu saí, não lhe vi mais. A estrada era muito acidentada e de grande inclinação para baixo, era perigosa, mas recebemos algumas instruções: "Olhe somente onde colocamos nossos pés". Então nós fizemos isso por um momento e começamos a descida, mas chegando a pedras grandes, a irmã queria descansar, eu insisti para que ela avançasse, mas ela desejou ficar ali descansando; ao parar, seus pés escorregaram e eu a agarrei pela mão. Minhas forças começaram se recuperar e pude segurá-la pela cintura no ar, e continuar com ela até chegar a um lugar mais abaixo, e ali alguns homens me ajudavam a chegar com ela ao lugar plano e seguro, pois estes ajudavam a qualquer pessoa que chegasse depois da estrada longa e difícil.
Recebi ordens para continuar o caminho quando deixei a irmã. Ela ficou com eles, mas quando ela viu me retirar, correu e me alcançou e sua vida estava novamente em perigo. Eu vi como, atrás de uma montanha, grandes chamas de fogo saíam da terra, e a terra tremia como um bêbado. Corri para a irmã e instei que voltasse para seu lugar seguro. A batalha foi muito longa, sua resistência era grande até que ela cedeu e retomou em retirada.
Então fui levada para uma planície. Lá vi muitas pessoas fazendo seu trabalho diário, muitos subjugados por isto. Ao terminarem passavam frente a um grande vidro, um vidro onde havia um homem atrás dele, e eles entregavam a folha com sua planilha de horários de trabalho e ele lhes entregava um papel verde. Eles ficavam olhando para este papel, e tristes e angustiados se retiravam. Fui então exortada a dizer-lhes: “Deixem tudo e receberão cem vezes mais”. Mas estes angustiados não conseguiam entender como fazê-lo.
Escutei essas palavras e as instruções para repeti-las em voz muito alta: “Não aproveite o que você tem, negocie com o que lhe foi dado, negocie com o que você tem”. Então comecei a andar entre eles e repeti estas palavras: “Negocie com o que você tem, negocie com o que você tem”. Uns poucos começaram a ação e o movimento começou. Em suas casas cheias de móveis começaram a vendê-los, e mais folhas de papel verde chegavam em suas mãos; eles vendiam tudo o que possuíam, casas, carros, pertences. Assim, fazendo isso, eles foram levados por anjos excelsos em glória para um grande campo cheio de belas árvores e águas cristalinas. Lá, pagando com o que eles tinham, entraram para possuir a terra onde rápido eles começaram a trabalhar e colheram com trabalho duro a cem por um.
Eles começaram a receber as bênçãos celestiais, e todas as aparentes carências foram resolvidas e assim, a felicidade e a sabedoria celestial eram o seu guia diário. Eu vi então aqueles que tinham permanecido, seus rostos tristes e cinzentos eram um reflexo de sua amargura. Eles tinham tudo que os outros deixaram e não eram felizes. Eu vi como entre eles as paixões baixas os envolviam e se tornavam mais desenfreados que os animais. Logo senti um tremor e fui encorajada a sair, e saímos daquele lugar que tremia o chão. Vi chamas de fogo saírem de trás de uma montanha, e o fogo em forma de raio atingiu as pessoas que gritavam de terror. Pedi-lhes que saíssem rapidamente, mas já era tarde demais, tudo logo foi envolto pelas chamas.
Fui então levada a uma grande porta, esta se abriu e vi um grande escritório, ali um sentado nele. Eu vi famílias, entrando de dois em dois por aquela porta, e ouvia dizer: “Dois menos um é um, um é levado e outro é tomado, haverá choro e ranger de dentes”. Eu vi a agonia daquele que foi rejeitado e a tristeza daquele que foi aceito ao ver um membro da família rejeitado. Com grande amor e ternura o que estava sentado na grande mesa explicou ao que foi aceito o porquê de seu companheiro ter sido rejeitado. Enquanto explicava via como lágrimas caíram de seus olhos em cima da grande mesa, a porta se fechou e eu não vi mais, só ouvi várias vezes: “Dois menos um é um, um será levado e o outro será deixado”.
Aí amados, despertei, queira Deus que cada um de nós possamos ser aceitos em Cristo Jesus. Lutemos, lutemos esta corrida para que possamos chegar lá.
Que o Senhor os abençoe.
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