- Riann
- 6 de jan. de 2024
- 3 min de leitura
Mês 9 no Tempo do Eterno, mês 01, dia 06 de 2024.
Em sonhos eu via uma mulher em uma cama dormindo profundamente. Vi um homem deitar-se ao seu lado, por detrás dela, com uma enorme tesoura em suas mãos. Ele falava com ela e a acariciava, mas ela, ainda que lhe respondesse bem baixo, não podia abrir os olhos de tanto sono que tinha, estava como que sedada.
Passado o tempo, vi que ela lutava para despertar e clamou a Deus por isso e lhe foi concedido. O despertar foi lento, mas ela se levantou e viu o homem com aquela grande tesoura em suas mãos, muito afiada. Ele disse a mulher: “Todo o tempo em que estiveste adormecida, sem abrir os olhos, eu tinha um grande desejo de cravar a tesoura em sua garganta, mas cada vez que o pensava algo me detinha.” O vi dar a ela uma retórica de um grande amor que ele sentia por ela, e estava deprimido porque ela o havia deixado. Ele reclamava que ela arruinou a sua vida e por isso já não confiava em ninguém.
Enquanto ela se despertava do seu feitiço mortal, lhe explicava por que ela se apartou do seu lado. Ele não entendia a razão e voltava a se irar e a ameaçava, mas ela, firme, lhe explicava o porquê de tudo. Em um momento de tão grande situação, que estava saindo do controle, vi que a mulher abriu a sua boca e exclamou: “Eu desafiei os meus pais por você. Eu coloquei de lado os meus princípios e valores. Eu neguei o meu futuro educativo por você. Eu neguei a mim mesma por você. Eu reneguei a Deus, Sua Lei e Seus Estatutos por você. E só o que encontrei foi miséria. Certamente eu te amei, mas já não mais, porque isso não era amor, era paixão, pois o verdadeiro amor faz o correto diante de Deus e dos homens.”
Ao lhe dizer isso, o homem paralisou. Foi a um quarto de costura daquela casa e começou a tirar de bolsas muitas coisas afiadas que havia tomado sem permissão para ferir e matar, de acordo com ele, àquela mulher. Assim ele caminhou até a porta, mas não quis sair por ela, mas sim que se foi por uma janela, seu corpo saindo por ela e não o vi mais.
Vi então como a mulher explicava a outros daquela casa, que haviam visto o acontecido, como é importante deixar tudo - mesmo os sentimentos mais profundos por algo ou alguém - por Deus e seu verdadeiro caminho. Vi a mulher feliz. Aliviada e alegre por ter feito o correto. Aí eu despertei.
Eu meditava nisso e orava pelo rebanho diante dos ataques atuais existentes entre aqueles nos quais alguma das sete formas de queda ainda aflora neles. Então foi-me dito: “Tempo de colheita para a perdição ou para a salvação está diante destes que andam na dualidade de pensamento e decidem não o ver, nem saber. Pois os que se perderão são os que nunca depuseram seus próprios interesses pelos interesses Eternos. Sua convicção carnal proveniente de um eu não santificado os trai a si mesmos pela própria escolha.
Um eu santificado está morto para si, e um eu vivo está morto para o santificado. Aqui consiste a salvação ou a perdição, por manejar mal, seu livre-arbítrio. Aos tais, seu chorar não se fará esperar, porque o quiçá e o talvez, foi sua nota tônica em vez de um assim diz o Senhor.”
Oh, amados, que triste! Que triste situação! Certamente não saem de mim as palavras que o Senhor disse: “2020 término para uns, e 2023 término para outros.” Em ambos os anos houve uma forte sacudidura, mas certamente o Senhor sabe como seguir educando e levando o Seu povo.
Queira Deus que neste 2024, como o Senhor assim mesmo o determinou como Seu ano sabático, para Ele e Seu povo, possam muitos mais se unirem, e os que estamos sigamos sendo mais fortalecidos nEle. Porque certamente o limpo seguirá se limpando e o sujo seguirá se sujando. Queira Deus, é meu rogo e oração, que muitos, muitos mais, possam decidir-se pelo Eterno e que possamos deixar tudo para trás e terminarmos de ser santificados e purificados em Jesus Cristo. É meu rogo e oração que assim seja.
Que o Senhor nos abençoe!
Testemunho: 06-01-2024

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